terça-feira, 5 de maio de 2009

Internet, o bem e o mal - por Lya Luft

Gostei!

http://veja.abril.com.br/220409/p_026.shtml

domingo, 3 de maio de 2009

entrevista com Suzie Orbach

Dia desses, entre uma tarefa doméstica e outra, comecei a prestar atenção numa entrevista na Globo News com a psicanalista britânica Suzie Orbach sobre seu livro "Bodies". Entre outras coisas ela falou sobre:
- o fato de um probleminha pequeno no corpo desencadear um trauma mental muito grande;
- o fato de pessoas gordas concluirem que se o seu corpo fosse mais magro e bonito todos os demais problemas das suas vidas (incluindo aqueles problemas nada relacionados com o corpo) seriam resolvidos ou melhor, nem existiriam.

Ela falou também sobre um paciente que não se identificava com o corpo que tinha, não gostava mesmo do seu corpo, e por isto queria amputar as duas pernas.

Em resumo, a autora discutiu a tão atual "cultura do corpo", na qual em nome da beleza se inflam seios e bundas, próteses são colocadas nas pernas de japonesas para que fiquem mais altas (e assim, mais parecidas com as ocidentais), fotos de modelos são corrigidas umas 100 vezes antes de serem publicadas em revistas, etc, etc, etc...

Mas há um lado bom nesta história: o fato de se estar descontente com o próprio corpo ou seja, o fato de não se ter aquele corpo saradão, no fundo, vira dinheiro nas mãos das fábricas de cosméticos, das revistas, das clínicas de cirurgia plástica, de spas e tratamentos revolucionários para a perda de peso, enfim...Deprimente....

em campos de concentração

Nós, que vivemos em campos de concentração, podemos lembrar dos homens que caminhavam entre os alojamentos confortando os demais, dando seu último pedaço de pão, desprendidamente. Podiam ser poucos, mas nos proporcionavam o suficiente para provar que tudo pode ser tirado de um homem, à exceção de uma coisa: a última das liberdades humanas -- a de escolher que postura adotar, diante de qualquer circunstância.

Victor Frankl

do filme Gladiador

If you find yourself alone, riding in green fields with the sun on your face, you will not be in trouble: you are in the Elysium and you are already dead! Fellows, what we do in life echoes in eternity.

sábado, 2 de maio de 2009

do necessário ao impensado

'Comece por fazer o que é necessário, depois o que é possível e de repente estará a fazer o impossível...'

mensagem de Chico Xavier

Nasceste no lar que precisavas,
Vestiste o corpo físico que merecias,
Moras onde melhor Deus te proporcionou,
De acordo com teu adiantamento.
Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.
Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização.
Teus parentes, amigos são as almas que atraíste, com tua própria afinidade.
Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle.
Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência.
Teus pensamentos e vontade são a chave de teus atos e atitudes...
São as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência.
Não reclames nem te faças de vítima.
A mudança está em tuas mãos.
Reprograma tua meta,
Busca o bem e viverás melhor.
Embora ninguém possa voltar e fazer um novo começo,qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.

para começar meu blog...


Vaia em Julinho

Ruy Castro - Folha de S.Paulo, 18/07/2007

Rio de Janeiro - Em 1959, o Brasil ia enfrentar a Inglaterra no Maracanã. Seria o primeiro jogo da seleção em casa desde a Copa da Suécia no ano anterior e, não por acaso, no seu palco favorito. Era o Brasil de Pelé e Garrincha. Mas, se Pelé era indiscutível, a imprensa passara a semana alertando para a possibilidade de Garrincha ser barrado. Motivos não faltavam: estava gordo, lento, dispersivo e, todos sabiam, exaurira-se nos braços da vedete Angelita Martinez, o avião dos aviões. Mesmo assim, ninguém acreditava que o deixassem de fora. Na hora do jogo, quando o locutor do Maracanã anunciou Julinho na ponta-direita, os 127 mil presentes, apaixonados por Garrincha, mandaram a maior vaia da história do estádio. Julinho também era um grande jogador. Só não fora à Suécia com a seleção porque estava na Itália e, naquele tempo, os "estrangeiros" não tinham vez. Era um homem sensível, apaixonado pelo Brasil. Acabara de ser repatriado pelo Palmeiras e fora convocado para ser reserva de Garrincha. De repente, via-se titular e ouvia a voz do Maracanã - a voz do Brasil.

Subiu chorando os degraus de acesso ao gramado e, ainda chorando, cantou o hino. A vaia não parava. Mas o jogo começou e, ali, Julinho convenceu-se de que precisava ser Julinho, não um menino amuado. Mal foi dada a saída, descadeirou um inglês com um drible. O estádio silenciou. Aos dois minutos, fez o primeiro gol. O Maracanã quase desabou em aplausos. E assim foi pelo resto do jogo: a cada grande jogada, ou se apenas tocava na bola, o Maracanã delirava. No segundo tempo, ainda cruzou para Henrique, do Flamengo, fechar em 2 x 0. Naquele dia, Julinho foi grande na vaia, e o Maracanã, no aplauso. Os dois saíram maiores do episódio. Mas há de ser um craque para dobrar um estádio.